quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Complexo de Jocasta

 Quem nunca ouviu falar em Complexo de Édipo? Pois é, desde que o ensino de filosofia tornou-se obrigatório em todo Brasil, uma das primeiras coisas que aprendemos no segundo grau é sobre esse tal Complexo de Édipo. Acredito que a origem e as motivações desse mito, após explanado por algumas semanas, fique bem claro na cabeça dos estudantes, por isso não se preocupem, não vou comentar sobre ele. Entretanto, um fato muito interessante que encontrei são as variações que essa manifestação psicológica possui. Uma delas é conhecida como: Complexo de Jocasta. Jocasta foi a mãe de Édipo, posteriormente sua esposa e mãe de suas 4 filhas. O termo Complexo de Jocasta foi proposto por Raymond de Saussure quase 100 anos atrás. Ele designa a ligação afetiva deturpada que algumas mães sentem por seus filhos. Uma forma de amor que pode variar desde a superproteção com características simbióticas até fixações sexuais em relação ao filho.
É mais comum encontrarmos esse complexo naquela mãe que parece que não quer que seu filho cresça – pois significa que ele se afastaria dela. Que seja sempre “SEU bebê”. Tudo bem, entendo que quase sempre ao mesmo tempo em que os pais ficam contentes por verem o desenvolvimento de seus filhos eles podem sentir aquela tristezinha de vê-los ficando independentes… isso não é sinônimo de  complexo de Jocasta. O problema ocorre quando os pais não enxergam (negação) que os filhos devem ter  outros papéis na vida  para que sejam felizes. É aquela mãe que não aceita nenhuma das namoradas que o filho escolhe…  Como se o filho ainda fosse dependente e não soubesse fazer escolhas. Ela é quem sabe.

É aquela mãe superprotetora que vê o filho já grande cometendo atrocidades e ela ainda assim o protege… como se ele fosse incapaz de ser responsabilizado.
É a mãe que o superprotege fazendo tudo por esse filho – desde sua comidinha favorita até se matando para agradá-lo em suas necessidades mais caras e extravagantes. Como se ele próprio não pudesse trabalhar ou fazer sacrifícios para realizá-la. E o que vem fácil geralmente não tem valor.

A consequência desse tipo de comportamento é um adulto infantilizado e narcisista que não consegue assumir compromissos na vida. Espera ser servido. Não tem limites e pode manipular os outros em seu próprio benefício por considerar-se muito especial. Sim, pois ele sempre esteve neste lugar, neste pedestal. E a vida real – e os relacionamentos com as mulheres reais – fica muito difícil de ser levado já que o lugar junto a mãe é muito mais sedutor. 
As informações técnicas foram retiradas de um excelente Blog de psicologia. Quem quiser conferir é só acessar: http://www.terapiaemdia.com.br/. Outra interessante variação é o Complexo de Electra, também conhecido como Édipo Feminino. Que se caracteriza pelo amor exacerbado da filha pelo pai. Essas curiosidades eu não tomo conhecimento pela net não, mas sim assistindo CSI, ou Dr. House que são seriados maravilhosos, na questão da ciência principalmente. Logo, logo vou postar algo sobre Electra, se alguém ficou querendo mais aguarde.

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